30 de ago. de 2010

Copa Latino Americana de Sporting - 2010


Voltei!

Com alguns hematomas no ombro e no rosto, mas com muito aprendizado. É como dizem os antigos: sofrendo se aprende. Bem que poderia ser diferente, mas não é! Nos dias 27,28 e 29 de agosto Curitiba foi a sede do Campeonato das Américas 2010. Muitos gaúchos participaram (em breve fotos e resultados no site da FGCT) e fizeram muito, mas muito bonito por lá. Meu desempenho, no entanto, lamentável. Do ponto de vista de percentual de pratos quebrados, é claro! Motivo(s)? Falta de concentração, treinamento e disciplina. Coisinhas básicas em qualquer esporte. Com isso tudo, lógico que não haveria outro caminho a não ser o da pontuação baixa. A cobrança é sempre interna e por mais que tenha sido a única mulher a atirar esta modalidade neste Campeonato, me doeu errar tanto... dor física e principalmente psicológica. Depois de passada a tempestade dos maus resultados, o aprendizado: ser mais humilde e aceitar os limites. Não querer ser aquilo que não se tem condição no momento e perseguir com determinação desde o início, o que se deseja. Porque ninguém merece querer mudar o time aos 45 minutos do segundo tempo só porque deu na "veneta". Com isso fico feliz: aprendizado. Somos muito pequenos, mas nos achamos heróis! Heróis que nada! Basta uma formiga bem venenosa pra nos tirar de cena... pra sempre! Quão invencíveis somos? Por isso... planeje, organize, mentalize, discipline e faça o máximo de coisas que realmente ama!

Curioso... depois dizem que as provas de tiro não são educativas...

Abraço aos amigos e amigas do tiro e de fora dele.

Deia

22 de ago. de 2010

Campeonato das Américas 2010


Amigos(as),

Mais uma vez a galera aqui do Rio Grande do Sul vai à Curitiba para participar do Campeonato das Américas de Sporting. Serão 3 dias de tiroteio. Começando na sexta, 27.08 e encerrando no domingo, 29.08.

A exemplo de 2009 os gaúchos marcarão presença, competindo com atiradores da Venezuela, Chile e de outras partes do Brasil.

Na volta eu conto!

Sorte a todos nós!

Andreia Bonato

19 de ago. de 2010

Mês de Agosto: A Bruxa da Soltaaaaaaaaaaaaa!


Povo do banhado!! Óia nóis outra vez na foto! Nossa amiga e atiradora, Gisele Braga resolveu acabar com essa lenda de azar na sexta feira, 13. Dia 13 de agosto chegou a Belo Horizonte/MG, pra arrepiar o côco da mineirada vencendo o GP Nelson Bolduan e no dia seguinte faturou o Campeonato Brasileiro de Tiro ao Vôo! Mas bahhhhhhh! Como ela mesmo disse em entrevista exclusiva a este humilde blog: "- Tô feliz demais com estas conquistas". Também pudera... a mulher engatou uma primeira e agora ninguém mais segura.
Parabéns Gi! Nos veremos em Rio Grande na Prova de Percurso de Caça e finalmente conseguirei postar uma foto nossa juntas!
Viva!!
;o)

25 de mar. de 2010

Por Falar em Meninas...




Essa "tirinha" veio como contribuição da família Cauduro. Obrigado Mauro e Julinho. Tá um amor!!!" Andreia

15 de mar. de 2010


Pessoal, da série de contos zen que podemos usar em nosso esporte, achei esta história. Muito, mas muito interessante. Óbvia e quase impossível de se enxergar com clareza assim como o dedo que colocamos na ponta do nariz.

A Mente e o Arco

"Após ganhar vários torneios de Arco e Flecha, um jovem e arrogante campeão resolveu desafiar um mestre Zen que era renomado pela sua capacidade como arqueiro.O jovem demonstrou grande proficiência técnica quando ele acertou, na primeira flecha lançada, um distante alvo bem na mosca, e ainda foi capaz de dividir a primeira flecha em duas com seu segundo tiro."Sim!", ele exclamou para o velho arqueiro, "Veja se pode fazer isso!" Imperturbável, o mestre não preparou seu arco, mas em vez disso fez sinal para o jovem arqueiro segui-lo para a montanha acima.Curioso sobre o que o velho estava tramando, o campeão seguiu-o para o alto, até que eles alcançaram um profundo abismo atravessado por uma frágil e pouco firme tábua de madeira. Calmamente caminhando sobre a insegura e certamente perigosa ponte, o velho mestre tomou uma larga árvore longínqua como alvo, esticou seu arco, e acertou um claro e direto tiro."Agora é sua vez," ele disse, enquanto suavemente voltava para o solo seguro.Olhando com terror para dentro do abismo negro e aparentemente sem fim, o jovem não pôde forçar a si mesmo caminhar pela prancha, muito menos acertar um alvo de lá."Você tem muita perícia com seu arco," disse o mestre, percebendo a dificuldade de seu desafiante, "mas tem pouco equilíbrio com a mente, que deve nos deixar relaxados para mirar o alvo."(Conto Zen-budista) Publicado no site: O Melhor da Web em 14/06/2009

A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen


Amigos(as),
Deem uma espiada, mas bem espiada no texto que segue. É um pequeno pedaço do livro A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen, de Eugen Herrigel (um alemão que vai para o Japão e lá aprende a arte do arco e flecha com um mestre zen). Podemos e devemos, porque não, utilizar estes conceitos em nossa prática esportiva. Apreciem... sem moderação!

" O que nos surpreende na prática do tiro com arco e na de outras artes que cultivam no Japão (e provavelmente também em outros países do Extremo Oriente) é que não tem como objetivo nem resultados práticos, nem aprimoramento do prazer estético, mas exercitar a consciência, com a finalidade de faze-la atingir a realidade última (nirvana). A meta do arqueiro não é apenas atingir o alvo; a espada não é empunhada para derrotar o adversário; o dançarino não dança unicamente com a finalidade de executar movimentos harmoniosos. O que eles pretendem, antes de tudo, é harmonizar o consciente com o inconsciente.
Para ser um autêntico arqueiro, o domínio técnico é insuficiente. É necessário transcendê-lo, de tal maneira que ele se converta numa arte sem arte, emanada do inconsciente.
No tiro com arco, o arqueiro e o alvo deixam de ser entidades opostas, mas uma única e mesma realidade. O arqueiro não está consciente do seu "eu", como alguém que esteja empenhado unicamente em acertar o alvo. Mas esse estado de não consciência só é possível alcançar se o arqueiro estiver desprendido de si próprio, sem, contudo, desprezar a habilidade e o preparo técnico. Dessa maneira o arqueiro consegue um resultado em tudo diferente do que obtem o esportista, e que não pode ser alcançado simplesmente com o estudo metódico e exaustivo."